UMA VOZ PARA MÃES

 
     Oii que bom te ver por aqui!

    Histórias... eu amoo ouvir e contar histórias. Acredito que através delas conseguimos nos  emocionar, divertir, aprender e identificar pontos em comum com a nossa própria história. E que essa identificação nos ajuda a assimilar e trabalhar muitas questões da vida real.  

     Meus filhos (Lucca 4 e Pietro 1) amam ouvir histórias também, e nem precisa ser de um livro com figuras e tal... pode ser uma inventada na hora mesmo (Matheus é muito bom nisso) ou a realidade contada “com emoção”. Crianças geralmente curtem histórias. Mas adultos também! Se não fosse verdade, não existiria fofoca não é mesmo?

      
            Desde que me tornei mãe tenho valorizado ainda mais as histórias de outras mães pois elas me encorajam, consolam e me levam a refletir sobre meu próprio maternar. Também passei a compartilhar mais as minhas experiências na maternidade no Instagram. 
     Cada vez que abro um pouco da minha vivência, pessoas que de alguma forma se identificam me contam também as suas, assim me sinto encorajada a compartilhar ainda mais para acolher, levar esperança, ou simplesmente mostrar que maternidade é incrível e ao mesmo tempo não é fácil pra ninguém.

      Acredito que empoderar mães de crianças pequenas é parte importante da minha vida e ministério hoje, e não só no mundo vitrual. (Por isso criei um programa de empoderamento de gestantes em vulnerabilidade junto com o Matheus e amigas parceiras aqui na África do Sul.) Mas não menosprezo o acolhimento que a internet proporciona nos nossos dias.


     Mas o que mais me empolgou foi a idéia de procurar outras histórias, por que não falar da vida alheia? (Rsrs) Criei coragem e  convidei algumas mães para entrarem nesse projeto comigo. Depois me informei um pouco e vi que antes de um livro impresso, o melhor caminho seria um Blog, então cá estamos!


   Os primeiros convites foram sem muita expectativa, e sem ter noção da profundidade dos depoimentos que receberia, sem contar que minhas conhecidas conheciam outras pessoas, que por sua vez também conheciam outras... Eu realmente não tinha idéia de onde estava me metendo! E que bom, porque se soubesse talvez teria me assustado com a responsabilidade e perdido o privilégio que tenho.
      Escrever sobre mim é fácil porque tenho a memória afetiva, consigo expressar minhas lembranças com o sentimento real, agora escrever sobre a vida de outra pessoa, da forma mais fiel possível a realidade dos fatos e dos sentimentos não é! Ainda mais quando a realidade não tem o desfecho que eu escolheria, até porque não é o fim pra elas, é só um capítulo. 
         
     Mas acredito que essas histórias não chegaram até mim por acaso. Entendo que todos gostamos de ouvir histórias mas que também gostamos que a nossa história seja ouvida. E que esse sentimento parece crescer ainda mais quando nos tornamos mães, porque muitas vezes não encontramos ouvidos nem entre quem está próximo da gente... Ou escolhemos não contar a realidade por medo dos julgamentos e pitacos a que nos sujeitaríamos. 
Ou as vezes essa verdade parece tão sem graça...

      Minha intenção e meu desafio é dar voz a mães reais, sem aumentar ou diminuir seus sofrimentos e alegrias, mostrando a vida como é. E ao mesmo tempo despertar o interesse e pincelar informações sobre espiritualidade, inteligência emocional, autismo e outras necessidades especiais, vida de imigrante, perda gestacional, resiliência, superações, criação com apego, ensino bilingui, trilingue, traição e fim de relacionamento, traição e restauração da família, abusos, aborto, alienação parental... Gente! Mais emoções do que novela mexicana!

     A cada depoimento que recebo percebo o quanto Deus ama e cuida com carinho das mães (Isaias 40:11 NTLH). Também oro e peço que Ele me mostre algo sobre elas qua não conseguem ver, essas mães super especiais que num voto de confiança me deixam ser sua voz, colocando minha perspectiva e meu coração em cada palavra.

      Esse Blog é minha nova paixão e meu desafio. 
       
      Te convido vir comigo nessa jornada, se surpreender, se emocionar, se divertir e se inspirar com histórias reais. E enquanto viajamos, que tal escrever ou reescrever a sua história também?

     Um abraço de mãe, 
     Juliana!
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